quinta-feira, 23 de maio de 2019



A utopia do governo mundial –nascimento e caminho.Imagem relacionada                  

 A vontade de estabelecer o governo único à humanidade surgiu há muito tempo, diria muitos séculos atrás. Faz parte da loucura humana. Foi propósito de Alexandre Magno fundar um império mundial que orbitasse em torno do pensamento Cultural Helênico. Fracassou. Depois desta tentativa, Roma quis, com sua espada, impor a Pax dos guerreiros, imaginando o império global sob seu estandarte. Fracassou. Por razões diversas, as duas intentadas encontraram a derrocada. O pretendido governo mundial, amalgamado através do pensamento Helênico ou das leis Romanas, não frutificou. Porém, a utopia permaneceu. O próximo tentame coube ao círculo de poder, que se desenvolve e cresce, após a queda da Roma Imperial, força que ergue, enriquece e mantém Constantinopla, a capital e fortaleza dos mercadores operadores  dos negócios entre o Oriente e Ocidente. Essa condição estabeleceu a gênese da ideia duma civilização que apontava para o futuro, onde o Mercado e àqueles que o regulam, comandariam. Após o apogeu de Constantinopla, muitos séculos e acontecimentos foram escrevendo a História da sociedade humana, fatos que, neste texto, não serão abordados até que chegue o ano de 1789, quando eclode Revolução Francesa, pedra basilar da Nova Ordem Mundial, onde a capacidade do capital será afirmada. Em Paris irrompeu, sanguinolenta e radical, a revolução cujos acontecimentos se originaram no ano 1788 numa seca terrível sequenciada pelo congelante frio.  Tragédia ambiental que assolou a França do rei Luiz XVI. As consequências para a agricultura foram arrasadoras, em breve faltava pão à turba.  A França era a maior potência europeia, contudo, guerras contra a Inglaterra nas terras americanas, ocorridas no reinado de Luiz XV, haviam debilitado o tesouro real. Amargando tão desfavoráveis condições, Luiz XVI, não mais que adolescente, chega ao trono para enfrentar os tempos da revolução. Herdara a coroa pressionado pelas dificuldades econômicas, e cercado por uma aristocracia enfraquecida, perdida de valores. Ser rei foi missão difícil e mortal. No seio da sociedade francesa, existia, então, a base necessária e suficiente, para deflagrar um processo revolucionário: o pensamento filosófico (no caso, iluminista), a multidão carente e o capital concentrado nas mãos dos financistas. A revolução aconteceu, de cima para baixo, como é clássico nestas ocasiões. Em 1789, cai a Bastilha e, com sua demolição, transforma-se a monarquia em refém de políticos revolucionários e da alta burguesia. O rei é decapitado em 1793 e a Igreja Católica mergulha na desgraça total, afinal, o antigo regime é sustentado por cabeças coroadas e o Clero. Cristalina aparece a intenção revolucionária: dar cabo à monarquia, destruir a Igreja Católica e ser universal. Prova física deste projeto aparece na elaboração da carta dos direitos universais do homem. Liberdade, Fraternidade e Igualdade, grava o dístico revolucionário. Parece lógico e justo. Mas, como e quando serão usadas tais prerrogativas? Na verdade, é o primeiro passo para estabelecer materialmente a Nova Ordem Mundial. É histórico, em tempos pós-revolução há sempre um vazio de poder e disputa por ele. Na França não foi diferente, o país caiu na desordem, sem lei e assolado nas fronteiras  por tropas estrangeiras -contra revolucionárias-  somados  a levantes internos. Veio o pânico. Nesta altura, surge a figura militar de Napoleão Bonaparte. Jovem oficial de artilharia, cujas vitórias sobre os exércitos estrangeiros e revoltosos internos, que lutavam contra a revolução, o guindam à general e posteriormente ao comando do Exército Francês. Ora, uma sociedade desorientada, clama por um líder para conduzi-la à segurança. Aconteceu no fim da república Romana quando Júlio Caio César cruzou com suas legiões o Rubicão, e assumiu o poder. Os franceses, envolvidos na instabilidade apavorante, em 1796 clamavam: Queremos um rei! Napoleão, com seu prestigio militar, atende os anseios da população sendo conduzido à posição de Consul da República e, posteriormente, em 1804, se auto proclama Imperador. O povo o glorificou. Viria para ele outra missão, ainda mais importante, acabar com as monarquias absolutistas na Europa. Napoleão a realizou com seu gênio militar, através das campanhas de guerra sempre vitoriosas e só interrompidas na expedição de conquista da Rússia em 1814. A monarquia dos Czares se manteve intacta- a única na Europa de então. Depois da derrota nas estepes geladas da Rússia, chegou o fim para o imperador Francês. O término do absolutismo lançou o mundo numa nova realidade. Napoleão, politicamente, personificava o imperador fantoche da poderosa força que financiou a revolução Francesa e as campanhas militares comandadas por ele. A Nova Ordem Mundial preparava célere o futuro. Coincidentemente, ou não, nos estertores do século 18 e início do século 19, o regime monárquico absolutista estava substituído pela monarquia constitucionalista e a atividade agrícola cedera espaço às fábricas da era industrial. Na nova cena, aparecem as massas proletárias -urbanas, miseráveis e tutelado pelo sistema produtivo da industrialização.  O mundo, agora, não depende de reis ou rainhas, funciona com patrões e operários. É a Nova Ordem. Nesse contexto, em 1848, é lançada, escrita por Karl Marx e Engels, a obra literária político-social - O Manifesto Comunista. A publicação clamava pela união do proletariado mundial contra a classe da burguesia Patronal. Na perspectiva de uma nova sociedade, as nações serão substituídas por um partido político, o Partido Comunista, única organização cujos interesses se superpõem ao Estado. Ditadura proletária. Proletários do mundo, uni-vos! Numa situação, provavelmente induzida, a doutrina veio a preencher filosoficamente a justificação da necessidade dum Governo Mundial.  O sentimento de Pátria desapareceria, substituído pela fidelidade aos ideais comunistas. Ideais que propugnavam uma sociedade calcada na igualdade e provisão do Estado comunista. Parece sedutor, não?  No fim do século 19 organizações secretas, homens de imensas fortunas e políticos poderosos, investiam em clubes e ligas que estavam encarregados de propagandear a doutrina socialista, também financiando a formação e facilitando a carreira de jovens, comprometidos neste ideário, para ocupar postos chaves nas áreas políticas, sociais e econômicas dos governos. Quando inicia o século 20 já havia uma estrutura, estrategicamente montada para influenciar governos importantes e grandes corporações, de tal forma a abrir caminhos capacitados ao estabelecimento do governo Mundial. Com exceção da Rússia, nos anos 1900, inexistiam monarquias absolutas no continente europeu. O passo seguinte seria acabar com os interesses nacionais, submetê-los a uma instância superior a ser criada.  A fim de alcançar tal desígnio se faz necessário rearranjar politicamente a Europa. Para tanto, urge um acontecimento amplo, dramático, radical. A guerra. A guerra total, espalhada por todo o mundo. Para deflagrá-la, bastou um fanático assassinar, o herdeiro e a esposa, da coroa do império Austro –Húngaro. A politica dos tratados de aliança e proteção entre os países, acabou, num efeito dominó, lançando a Europa numa conflagração brutal cuja carnificina matou 20 milhões de pessoas, durante 4 anos de batalhas. Confronto onde a Paz foi propositadamente postergada. Eis a 1ª Guerra Mundial. Ao terminar, haviam desaparecido o império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o império Otomano e o Império Russo fora convertido em república comunista.  O modelo republicano substituiu, de fato, completamente, o regime monárquico. E, sobretudo, organizou-se a Liga das Nações, instituição que primeiro representou a instauração do governo mundial. O processo globalista avança. O ambiente belicista, contudo, não acabou quando o conflito chegou ao fim. A Alemanha derrotada foi preparada para ser o estopim do segundo ato da peça de sangue e fogo.  O país germânico, humilhado e brutalmente empobrecido, trilhava na direção duma previsível revolução comunista, que uma vez realizada, convulsionaria a Europa numa guerra. O Nazismo aconteceu como fator de imprevisibilidade. De qualquer forma, veio a guerra imaginada pela estratégia globalista. No ano de 1939, eclode a 2ª Guerra Mundial iniciada pela Alemanha. Barbaridades e 60 milhões de vidas perdidas neste conflito, cujas batalhas espalharam-se por todo o planeta. O ano de 1945 encerrou, com a derrota do eixo Alemanha- Itália- Japão. O resultado geopolítico transformou Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Albânia, Bulgária e metade da Alemanha, em países sob domínio Comunista. No extremo Oriente, o Império Chinês caiu sob o controle do exército comunista de Mao Tsé Tung, situação que abre caminho para a doutrina comunista no Oriente profundo. Ao encerrar a Segunda Grande Guerra, metade da população mundial quedava a viver sob o regime comunista. Houve a criação da ONU, que a partir de então, funciona como Quartel General do Governo Mundial. Assim, ONU e imenso crescimento das fronteiras comunistas, são a resultante da II Grande Guerra. Mero acaso? Ou concretização de uma etapa do planejamento da Oligarquia Globalista? Para pensar. A humanidade passa a viver sob o signo da guerra fria, de um lado os EUA de outro a URSS. Revoltas e guerrilhas comunistas disseminam-se pelo planeta. Existe uma ilusória disputa entre capitalismo e comunismo, poucos percebem que as duas doutrinas são faces da mesma moeda e um novo conflito mundial está fora de perspectiva. Nos anos 1980, o império Soviético desaba.   Paradoxalmente a estratégia globalista-marxista continua indo adiante. A estratégia permanece a tática muda. Não mais guerras revolucionárias, agora, é tempo da infiltração nas estruturas do Estado, dos advogados, das minorias outrora rebeldes sem causa, da alienação tecnológica, da família sem hierarquia, da mídia para esconder e propagandear. Sub-repticiamente a implantação do comunismo permanece, induzida pela oculta fraternidade Globalista que tem em suas mãos a mídia global e 70% do PIB mundial. Atrás das cortinas Banqueiros, Corporações Industriais, Fundações, Clubes e Organizações Secretas manipulam informações e definem políticas diversas através da ONU. Comunismo lenta e legalmente implantado. Neste processo, a China servirá de cartaz propagandístico dum regime comunista organizado e progressista. Factoide ilusório de sucesso, que esconde não ser a China um país e sim um Partído. O partido Comunista guindado e mantido no poder para atender os interesses da Oligarquia Globalista. Controlar e vigiar as massas, fazendo-as felizes por terem acesso à quinquilharias de consumo, resignados ao trabalho e à obediência ao governo comunista. Será modelo ao mundo inteiro. Todas as diretrizes virão das insondáveis salas da ONU e comemoradas entre os inexpugnáveis senhores do mundo. Ao povo, restará acreditar nos políticos da cena, comunistas atuando como feitores da Nova Ordem Mundial. Perpassando séculos aproxima-se a conclusão do projeto da Oligarquia Plutocrática Globalista. Talvez estabelecido para sempre. Entretanto, ainda existem inimigos no caminho.
JRVilhena

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Resultado de imagem para Foto de Olavo de carvalho
O Brasil, os Generais e Olavo de Carvalho

Enquanto nas redes sociais discute-se as lagostas e  vinhos dos banquetes do STF deixando o homem da rua  espantado -ou não- com este deboche oficial, fatos decisivos vão acontecendo na estrutura do governo Federal, fatos estes, que pouco a pouco, refreiam as mudanças prometidas e desejadas para o Brasil. Sub-repticiamente, forças político partidárias, altas instâncias do Judiciário e Mídia, trabalham para paralisar, e desta forma desacreditar, o governo Bolsonaro. Pretendem alcançar o objetivo no prazo de um ano. A tal plano insidioso destas organizações, encaixam-se, ainda que sem intenção, militares de alta patente que estão no governo. Sinto-me à cavaleira, pois antes das eleições, recomendei que o então candidato Jair Bolsonaro estabelecesse em torno de sí, um círculo Militar e Civil, que na condição de conselheiros e informantes, pudessem deflagrar uma poderosa onda de mudanças necessárias à sociedade brasileira. Não por minha influência, assim foi feito. Infelizmente, tem havido turbulência entre generais e civis. Neste ponto há que esclarecer os porquês. Ora, o militar é homem de cultura profissional e é, para ele, difícil compreender as artimanhas da política, ainda mais considerando-se o cenário no Brasil. O perfil do homem de armas no Brasil está profundamente formatado pela doutrina positivista, assim, ele crê na fé da missão sublime a ser cumprida com técnica , honesto e dedicado trabalho para encontrar o bem estar  do homem. Mas, esta configuração mental está muito distante do mundo político. Muito distante. Com  a perspectiva idealizada por Comte, generais do alto escalão de governo, dão declarações antagônicas ao complexo processo de estabelecer o  governo conservador, recém eleito. E, ainda impregnados dum complexo de culpa, incutido nas Forças Armadas após o Regime Militar, sentem-se completamente submetidos às instituições constitucionais – elaboradas com revanchismo e oportunismo-, de tal forma que são incapazes de dizer um ai sobre atitudes do Judiciário ou Legislativo. Querem ter postura cavalheiresca, não estando entre cavalheiros.  Por enquanto, não perceberam que o inimigo é esperto, fluido e invisível. E , mais, entraram em conflito contra um filosofo, que com seu trabalho levantou  a Nação brasileira contra o Golpe Jacobino-Globalista preparado na intenção de impor o comunismo no Brasil. Nestes dias, vivemos uma revolução contra o antigo regime e uma revolução se faz com filosofia, intelecto e espirito. Eis a gênese organizadora do movimento conservador, nacionalista e anti-globalista, cujo líder inconteste é Olavo de Carvalho. Se os generais não compreendem isso estão perdidos na batalha, tentando servir a dois senhores. Ágora, é a hora da humildade, procurar entender o que não está entendido, recolher as vaidades e alinhar as forças para lutar contra as hostes vermelhas dos capatazes fanáticas, incumbidos pela Nova Ordem dos Oligarcas Globalistas para implantar suas inconfessáveis intenções.
 JR Vilhena

sexta-feira, 3 de maio de 2019

      
O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no Palácio do Planalto — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo Farsantes não devem ser levados a sério

 Quem não usa de má fé percebe, facilmente, a persistente campanha, por parte da mídia e deserdados intelectuais do regime esquerdista prevalente no Brasil pelos últimos 25 anos, contra todas as ações desenvolvidas através do recém eleito governo Jair Bolsonaro.  O tema, no topo da onda, é acerca do novíssimo Ministro da Educação, que declarou pretender colocar outro viés de investimento nos cursos da área social, em última instância significa reduzir vagas nos cursos de sociologia e filosofia. Ah! O mundo veio abaixo, o Ministro foi adjetivado dos mais detratores adjetivos. E, eu me pergunto, onde estavam estes cultos e patrióticos críticos quando um ex-ministro da educação- candidato à presidência da república nas eleições de 2018- distribuiu cartilha gay nas escolas do ensino fundamental e médio, e pretendia instalar máquinas fornecedoras de camisa de Venus nelas? Onde estavam tais pessoas quando o regime esquerdista transformou as universidades em fábricas de diplomas? Onde estavam quando num processo de engenharia mental, eufemisticamente passaram a chamar o nível universitário de 3º grau?  Onde estavam quando foi implantado a formação universitária por correspondência? Onde estavam quando o sistema educacional brasileiro transformou-se num dos piores do mundo, produzindo legiões de analfabetos funcionais? Onde estavam?
Muito bem faz o Ministro da Educação. Nenhuma falta nos fará estes cursos de araque. Repito: araque. O importante e estratégico ,agora, é valorizar e priorizar cursos na área tecnológica, criando massa crítica  capaz de sustentar o real desenvolvimento e independência do Brasil.
JR Vilhena