O Brasil, os Generais e Olavo de
Carvalho
Enquanto nas
redes sociais discute-se as lagostas e vinhos dos banquetes do STF deixando o homem
da rua espantado -ou não- com este
deboche oficial, fatos decisivos vão acontecendo na estrutura do governo
Federal, fatos estes, que pouco a pouco, refreiam as mudanças prometidas e desejadas
para o Brasil. Sub-repticiamente, forças político partidárias, altas instâncias
do Judiciário e Mídia, trabalham para paralisar, e desta forma desacreditar, o
governo Bolsonaro. Pretendem alcançar o objetivo no prazo de um ano. A tal
plano insidioso destas organizações, encaixam-se, ainda que sem intenção,
militares de alta patente que estão no governo. Sinto-me à cavaleira, pois
antes das eleições, recomendei que o então candidato Jair Bolsonaro estabelecesse
em torno de sí, um círculo Militar e Civil, que na condição de conselheiros e
informantes, pudessem deflagrar uma poderosa onda de mudanças necessárias à
sociedade brasileira. Não por minha influência, assim foi feito. Infelizmente,
tem havido turbulência entre generais e civis. Neste ponto há que esclarecer os
porquês. Ora, o militar é homem de cultura profissional e é, para ele, difícil compreender
as artimanhas da política, ainda mais considerando-se o cenário no Brasil. O
perfil do homem de armas no Brasil está profundamente formatado pela doutrina
positivista, assim, ele crê na fé da missão sublime a ser cumprida com técnica ,
honesto e dedicado trabalho para encontrar o bem estar do homem. Mas, esta configuração mental está
muito distante do mundo político. Muito distante. Com a perspectiva idealizada por Comte, generais
do alto escalão de governo, dão declarações antagônicas ao complexo processo de
estabelecer o governo conservador, recém
eleito. E, ainda impregnados dum complexo de culpa, incutido nas Forças Armadas
após o Regime Militar, sentem-se completamente submetidos às instituições
constitucionais – elaboradas com revanchismo e oportunismo-, de tal forma que são
incapazes de dizer um ai sobre atitudes do Judiciário ou Legislativo. Querem
ter postura cavalheiresca, não estando entre cavalheiros. Por enquanto, não perceberam que o inimigo é
esperto, fluido e invisível. E , mais, entraram em conflito contra um filosofo,
que com seu trabalho levantou a Nação
brasileira contra o Golpe Jacobino-Globalista preparado na intenção de impor o
comunismo no Brasil. Nestes dias, vivemos uma revolução contra o antigo regime
e uma revolução se faz com filosofia, intelecto e espirito. Eis a gênese
organizadora do movimento conservador, nacionalista e anti-globalista, cujo líder
inconteste é Olavo de Carvalho. Se os generais não compreendem isso estão
perdidos na batalha, tentando servir a dois senhores. Ágora, é a hora da
humildade, procurar entender o que não está entendido, recolher as vaidades e
alinhar as forças para lutar contra as hostes vermelhas dos capatazes fanáticas,
incumbidos pela Nova Ordem dos Oligarcas Globalistas para implantar suas
inconfessáveis intenções.
JR Vilhena
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