quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

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Corona Vírus, Minas e a tragédia

Aprendi, nos bancos escolares, que as tragédias nos atingem de acordo quão próximas estão de nós e pela grandiosidade do evento. Assim, a morte de um vizinho é mais impactante, individualmente, do que a morte de 100 pessoas na Inglaterra e o alaga mento do nosso quintal é mais trágico do que a inundação duma cidade na China. Contudo, no mundo contemporâneo parece que tal lógica está sendo modificada. Comunicações instantâneas, instrumentalizadas pela mídia globalizada, ditam a importância de cada fato que acontece no globo terrestre. Reparem, um vírus que matou pouco mais de uma centena de pessoas na China assusta a humanidade como ameaça temível, relatam os veículos de comunicação de massa. Ora, óbvio tratar-se duma ameaça e, suas causas devem ser conhecidas e as políticas de contenção rapidamente implementadas. Mas, vamos lembrar que outro evento trágico acontece no estado de Minas Gerais, onde encostas de morros deslizam e riachos transbordam, drama que já roubou a vida de 80 pessoas e desabrigou milhares. Tragédias ambas situações, porém com destaques midiáticos completamente diferentes. Por quê? Resposta rápida: O Corona vírus é uma ameaça biológica de amplitude planetária, pode ser manejada para instaurar o medo e abrir portas para negócios bilionários. As águas que assolam Minas Gerais, é um acontecimento desastroso de recorrência quase anual com reflexos regionais, está contextualizado na infelicidade brasileira, só. Contudo, há um ponto em comum nestas duas tragédias: a dissonância da humanidade com o meio ambiente.  No compasso em que demografia humana cresce, cada vez mais os recursos naturais, na sua complexidade, são levados ao limite.  No Brasil e na China, há a clara evidência duma consequência da migração populacional empobrecida que massivamente se desloca para centros urbanos. Resulta daí, a ocupação de áreas de risco e da aglutinação descomunal de pessoas em megalópoles. Tal situação, desequilibra ecologicamente a geografia física e humana. Pré-dispõe à tragédias quando de chuvas intensas (cenário mineiro) e rápida propagação de doenças (cenário chinês). O futuro é uma incógnita, mas, a mim parece, que a espada de Desdemora paira sobre a cabeça do Homem.
José Maria rodrigues de Vilhena
Engenheiro e ecólogo

sábado, 18 de janeiro de 2020

Resultado de imagem para Foto de Roberto Alvim secretário do MEC
Roberto Alvim, crime e castigo

Para mim, é inadmissível que homens públicos, em posições de destaque, não conheçam profundamente, os fenômenos históricos da Revolução Francesa, da Revolução Bolchevique e da Revolução Nacional Socialista. Inadmissível. Não se trata de gostar ou desgostar, admirar ou odiar, trata-se, isso sim, de formação e cultura. É condição mínima possuir conhecimento para preencher espaços de liderança política. Este pré-requisito, provavelmente, falte ao agora ex-secretário de cultura do MEC. Ele introduziu num pronunciamento, ou foi induzido a fazê-lo, pequeno trecho de um discurso de Joseph Goebbels – ministro da propaganda nazista do 3º Reich. Despertou sobre si a ira dos caçadores de bruxas. Simplório, não foi capaz de argumentar sobre sua atitude. Não pretendo e, nem quero, ser o advogado do diabo; mas que crime horrendo ele cometeu? Com a devida vênia, não defendeu a tirania Nazista e tampouco fez culto à personalidade do ministro da propaganda Nacional Socialista. Senhoras e senhores, Roberto Alvim utilizou impactante trecho de um discurso que, se focarmos só nele (o trecho), parece interessante para milhões de pessoas que por ventura o escutaram. Poderia reproduzir, nestas linhas, frases e pensamentos  brilhantes, proferidas por tiranos cruéis, incluindo aí, imperadores Romanos, chefes de estado socialistas e intelectuais sombrios. A genialidade e o conhecimento não superam a malicia (adágio latino). Ora, o Secretário pagou caro a inépcia quando lançou mão de um plágio (o quê aliás muitos artistas fazem). Dizer que ele ofendeu os Judeus é utilizar-se da dor de um povo –eu diria uma cultura- lançado num holocausto inexplicável. Crueldade vergonhosa. Como vergonhosa é também a atitude da mídia, num papel de caça feiticeiras, manejando a opinião pública. Hipócritas, no fundo, só se preocupam em manter privilégios e desestabilizar o Brasil.       

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020


O Brasil? O Brasil que se daneResultado de imagem para fotos do senado congresso brasileiro

Decisões esdrúxulas, originadas nas instâncias supremas dos poderes Legislativo e Judiciário brasileiro, que surpreendem e indignam esta brava gente, parecem inexplicáveis. Mas nem tanto. Nestas rápidas linhas vamos levantar as cortinas, atrás das quais estão os verdadeiros senhores do espetáculo. Em 1844, lê-se no romance “ Coningsby” de D’Israeli – 1º Ministro Britânico- que o mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas que imaginam os olhos que não penetram atrás dos bastidores. Se D’Israeli conhecesse o Brasil atual, o citaria como exemplar prova de tal afirmação.  Não precisa ser muito arguto para perceber um mundo em acelerado processo de mudança. A revolução Francesa foi a pedra angular deste movimento de transmutação. Hoje, estamos num estágio onde duas forças detém o poder condutor da civilização. O Mercado e o Estado. Em todo o mundo o Estado suplantou e, não só isso, relegou ao ostracismo o sentimento de nação – que é a ligação do homem com a terra e suas tradições .Tamanho feito tornou-se real pela convergência sinergética do meta capitalismo ( neoliberalismo ) com o Marxismo de diversos matizes .A tremenda onda que a gerou, já estava armada no final do século 19 pelo planejamento de organizações globalistas ( entenda-se aí, o sistema financeiro internacional, corporações transnacionais, fundações globais, clubes e associações secretas). E veio a 1 ª Guerra Mundial, a revolução Bolchevique e a 2ª Guerra Mundial. Resultou daí a criação da Liga das Nações –embrião da ONU-, a ONU que já existe como governo Mundial. A doutrina Marxista se espalhou pelos continentes da Terra puxando a instauração de governos comunistas. E é assim que chegamos ao Brasil atual. Brasil, um País estratégico para a Nova Ordem Mundial. Os comunistas militam e edificam o governo comunista nestas terras há quase 100 anos. Ininterruptamente. Entre idas e vindas deste movimento, após o regime militar, encerrado em 1985, já estavam filosófica e intelectualmente preparados para assumir o governo do País. Para isso, usaram a bandeira da democracia e elaboraram uma constituição que lhes abria as portas para instaurar o socialismo e inserir o Brasil na agenda Globalista. Foi o início do fim – ainda inacabado- das tradições culturais, históricas e espirituais da nação brasileira. Na estratégia, aparelharam sub-repticiamente, as instituições. Deflagraram uma guerra cultural contra o Brasil, para isso, incentivaram e protegeram o crime e a violência, destruíram o sistema educacional, acabaram com o sentido de organização social, jogaram todos contra todos na intenção de dividir, sideraram a população através da mídia controlada pelo poder globalista. A mentira e a demagogia escamotearam toda esta ação. A agenda é destruir as instituições de governo. Tudo que é feito por esse movimento está comprometido com os objetivos previstos pela revolução agendada pelo Globalismo- comunista. O Brasil para eles? Que se dane.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020


O míssil, o General e o TerrorResultado de imagem para foto de um m´ssil

O Terror sempre foi instrumento para impor domínio, individual ou coletivo. É doença da alma humana. No decorrer do século XX, ele transformou-se em arma geopolítica, notadamente após a criação do Estado de Israel. O estado Hebreu, fundado em 1948, estabeleceu-se numa área da Palestina ocupada por árabes, e, a bem da verdade, uma região geográfica milenarmente ligada aos judeus, que nela levantaram sua nação.  À época (1948), lá viviam não mais do que 2 milhões de Palestinos. É compreensível a revolta deste povo, morador daquelas terras, que, embora sob a tutela Britânica, as tinha como lar. Feitos refugiados da nova ordem. Porém, convenhamos, tais pessoas poderiam ser facilmente reinseridas, com suas riquezas e costumes, pelos numerosos países árabes vizinhos e por Israel. Interesses obscuros não permitiram que isso acontecesse, ao invés do caminho lógico lançaram o Oriente Médio na trilha da guerra. A razão? Sob o solo árido das arábias existem 70 % das reservas de petróleo do planeta. Nunca mais houve Paz na região. Três guerras os países Árabes desfecharam contra Israel Em vão, Israel venceu-as incondicionalmente. Diante da impossibilidade de vitória militar no confronto convencional, surgiram, a partir dos anos 1970, organizações muçulmanas, ainda que com divergências entre si, ligadas pelo Islã e dispostas a usar, como tática de guerra, o Terror. Assim, o terrorismo se lança contra Israel, EUA -aliado indefectível- e os ´próprios árabes. Com o passar do tempo, o terrorismo se espalhou por toda parte do Globo. E, hodiernamente, alcançou um estágio onde o terror é financiado e organizado por estados nacionais. O Irã é o mais cabal exemplo deste caso. O ataque dos EUA, responsável pela morte do mais importante general do Irã, foi a tentativa radical de dar término aos ataques terroristas organizados e concatenados sob o comando de Qasen Soleimani. A escalada dos ataques perpetrados por grupos títeres do governo Iraniano vinha aumentando de envergadura e consequências. A postura meramente defensiva diante das agressões, teria de encontrar um fim, era inexorável o dia do Basta, caso contrário, seria muito provável acontecer uma ação com armas biológicas, químicas ou nucleares. Infelizmente, horríveis sacrifícios impõem-se aos povos da região que sofrem as consequências da intransigência e da cobiça, e a humanidade mergulha no medo, refém de um conflito que parece nunca acabar. O ódio enlouquece.
José Maria Rodrigues de Vilhena
Engenheiro e consultor