Pois bem, o mundo está assolado por um
vírus letal. Ele veio da China. Ao certo, não se sabe se veio dum laboratório
ou do consumo alimentar exótico. A pandemia do corona vírus. De fato, sob dados
estatísticos, ele tem baixo impacto de letalidade. Conheço bem, toda morte é
sofrida, dolorida e esparge amargura por muita gente, mas, convenhamos, 200000
mortes (previstas) numa população de 7 bilhões de humanos, significa que o
barqueiro da morte levará do convívio dos vivos 0,0003% da população mundial. O
sentimento é grande, mas a ameaça de hecatombe é insignificante. O propósito,
nestas linhas, não é esmiuçar biologicamente a doença. Mortandade, transição,
estrutura de assistência médica, tudo já foi por demais referido. Minha pena
debruçar-se-á sobre outro viés. Será a abordagem para chamar à atenção das consequências econômicas
e psicológicas desta pandemia na hodierna sociedade globalizada. E, tais
efeitos, serão profundos com longo alcance. Os desdobramentos serão coletivos e
individuais. Coletivos, já que o círculo virtuoso da economia se romperá,
negócios desaparecerão, empresas irão à falência, países mergulharão em crises
sociais pelo desemprego e o não emprego entre a população. A riqueza fluirá
para bolsos privilegiados numa onda que levara maior capital a menos mãos. No viés
individual, o medo instaurar-se-á nos corações e mentes, o impulso para isso
virá dos meios de comunicação de massa (televisão, rádio, imprensa, internet).
Terror de cima para baixo. Daí a resignação em obedecer à comandos de alcance
global, emitidos por organismos controlados por desconhecidos burocratas. Ou
alguém conhece o organograma da OMS ou o que realmente representa a ONU? Há uma similitude da humanidade com um rebanho
que não precisa de pastor. Segue o caminho que lhe foi ensinado a acreditar.
Assim, a auto prisão domiciliar, o afastamento social que induz à solidão em
meio à multidão, tornando a vida virtual cada vez mais normal. O “non sense “ avança, sendo aceito com
naturalidade e o mundo se modifica, provavelmente, para sempre, pois aqueles
que guardam as lembranças do mundo, serão cada vez mais raros e tenderão a
desaparecer. O Grande Irmão e seus acólitos estabelecerão tranquilamente o
reinado sombrio.

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