O presidente do Brasil transformado num pastiche da Rainha da Inglaterra
Nas páginas da História registram
–se, por todos lugares e tempos, a figura de governantes
absolutistas-autoritários e governantes fantoches-úteis. Sem grande esforço de
memória, no primeiro caso exemplifico lembrando Luís XIV da França, Adolf
Hitler na Alemanha Nazista e Joseph Stalin na União Soviética dos Bolcheviques.
Com a expressão -“L’Éta c’est moi” Luiz XIV definiu tal situação. Na segunda
referência, rapidamente lembro de Dilma Rousseff nos tempos dos governos
esquerdistas no Brasil e o chocante exemplo do atual presidente
norte-americano, Joe Biden. Entre tais perfis extremos de governantes, há
muitas nuances, não quero dizer que a virtude esteja neste intervalo. Poderia
citar nomes de pessoas e sistemas de governo que representariam as nuances
referidas, porém, por necessidade de rápida exposição dialética, apresentarei
um cenário mundialmente conhecido: a monarquia Inglesa, onde o soberano reina mas
não governa. Assim pois, para facilitar a exposição, usarei a figura da rainha da
Inglaterra, que sabem todos minimamente informados, encontra-se numa posição
cujo papel não a faz reinar de forma absolutista tampouco assume o personagem
de fantoche manipulado. A rainha Inglesa é apenas paisagem, faz parte do show.
Pois aqui nos trópicos, nas terras brasílis, a doutrina marxista, os
oportunistas de plantão, a mediocridade servil e a omissão histórica, acabaram
por montar um regime político que transforma o maior signatário (eleito pelo
povo) da Nação num presidente com características de monarca inglês despojado
de qualquer capacidade decisória nos destinos do País. Uma versão pobre, sem pompa e sem circunstância.
que um monarca Ingles demanda. Aqui o presidente não pode decidir, não pode definir,
não pode agir. O presidente brasileiro não passa duma figura decorativa, tal
qual um rei ou rainha da Inglaterra, com a diferença de que lá a figura real merece respeito e aqui ao presidente se lhe tenta impor vassalagem as casas legislativas e tribunais judiciários,
cujos assentos são frequentados por
personagens não muito recomendáveis. Neste esforço do Judiciário e Legislativo
por anular completamente o presidente, num regime que se diz presidencialista,
acusam-no de genocida, organizador de milícias e aspirante a ditador , entre
outros adjetivos de baixo calão. Farsantes desmedidos. A soberana da Inglaterra
não manda nem desmanda, apenas existe, mas, ao atual presidente do Brasil, nem
isso é permitido, pois que paira sobre ele a ameaça de um destino cruel. Pensem
nisso e pensem no que fazer para modificar este filme de terror que o
establisment apresenta através do cartaz mentiroso de defensor da democracia e
república. Sic transit, gloria mundi.
JR Vilhena
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