domingo, 5 de setembro de 2021

O Presidente do Brasil transformado num pastiche da Rainha da Inglaterra

 

O presidente do Brasil transformado num pastiche da Rainha da Inglaterra

Nas páginas da História registram –se, por todos lugares e tempos, a figura de governantes absolutistas-autoritários e governantes fantoches-úteis. Sem grande esforço de memória, no primeiro caso exemplifico lembrando Luís XIV da França, Adolf Hitler na Alemanha Nazista e Joseph Stalin na União Soviética dos Bolcheviques. Com a expressão -“L’Éta c’est moi” Luiz XIV definiu tal situação. Na segunda referência, rapidamente lembro de Dilma Rousseff nos tempos dos governos esquerdistas no Brasil e o chocante exemplo do atual presidente norte-americano, Joe Biden. Entre tais perfis extremos de governantes, há muitas nuances, não quero dizer que a virtude esteja neste intervalo. Poderia citar nomes de pessoas e sistemas de governo que representariam as nuances referidas, porém, por necessidade de rápida exposição dialética, apresentarei um cenário mundialmente conhecido: a monarquia Inglesa, onde o soberano reina mas não governa. Assim pois, para facilitar a exposição, usarei a figura da rainha da Inglaterra, que sabem todos minimamente informados, encontra-se numa posição cujo papel não a faz reinar de forma absolutista tampouco assume o personagem de fantoche manipulado. A rainha Inglesa é apenas paisagem, faz parte do show. Pois aqui nos trópicos, nas terras brasílis, a doutrina marxista, os oportunistas de plantão, a mediocridade servil e a omissão histórica, acabaram por montar um regime político que transforma o maior signatário (eleito pelo povo) da Nação num presidente com características de monarca inglês despojado de qualquer capacidade decisória nos destinos do País.  Uma versão pobre, sem pompa e sem circunstância. que um monarca Ingles demanda. Aqui o presidente não pode decidir, não pode definir, não pode agir. O presidente brasileiro não passa duma figura decorativa, tal qual um rei ou rainha da Inglaterra, com a diferença de que lá  a figura real merece respeito e aqui  ao presidente se lhe tenta impor vassalagem  as casas legislativas e tribunais judiciários, cujos assentos  são frequentados por personagens não muito recomendáveis. Neste esforço do Judiciário e Legislativo por anular completamente o presidente, num regime que se diz presidencialista, acusam-no de genocida, organizador de milícias e aspirante a ditador , entre outros adjetivos de baixo calão. Farsantes desmedidos. A soberana da Inglaterra não manda nem desmanda, apenas existe, mas, ao atual presidente do Brasil, nem isso é permitido, pois que paira sobre ele a ameaça de um destino cruel. Pensem nisso e pensem no que fazer para modificar este filme de terror que o establisment apresenta através do cartaz mentiroso de defensor da democracia e república. Sic transit, gloria mundi.

JR Vilhena

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