sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

 

O que não te deixam perceber


Enquanto não se conhece claramente o inimigo não se está preparado para enfrentá-lo.  Diz a ancestral sabedoria popular. Trata-se de um aviso para sobreviver. O rápido introito serve para que conheçamos o mundo onde vivemos. O Brasil é perfeita representação deste mundo. Tudo permanece escondido, mas se aprofundarmos o interesse sobre o que nos cerca será patente o curso duma luta épica entre a Nova Ordem Mundial (globalismo-comunista) e o conservadorismo Cristão (nacionalista-liberal). Tal enfrentamento, lenta e persistentemente abala a saúde mental da gente brasileira. O país transforma-se num non sense patético. Pois, este enfrentamento de proporções biblicas, com todas suas causas e consequências, é levado à retina da multidão como mera disputa eleitoral esquerda-direita (aliás, sempre assinalada extrema-direita). Os meios de comunicação, sob o controle do capital globalista e a ideologia comunista, induzem o modelo mental do homem das calçadas e à maioria dos políticos simplórios na crença de que as disputas se reduzem a atacar redes de comunicação, os dubles de partidos políticos, denunciar criminosos de ocasião, clamar indignação diante de factoides racistas, misóginos, ambientais e sexuais. Lenga-lenga para distrair a multidão, impossibilitando-a de perceber os toques finais da construção do novo regime que se impõe celeremente sobre a humanidade. A casa dos horrores cuja direção, sob as ordens da Nova Ordem Mundial, acaba com as liberdades individuais, torna a opinião um crime, bloqueia informação, autoriza e desautoriza expressões, controla o fluxo produtivo e financeiro e estabelece a doutrina política única (estado Socialista). Tirania total, global, e, acreditem, uma batalha decisiva está sendo travada no Brasil.  A bandeira desta nova ordem tremula com a promessa às gentes desesperadas, de um sistema ascético, tecnológico, cujo propósito é ordenar e assegurar vida sem sobressaltos a todos. Não dizem, entretanto, que sob tais condições, é muito plausível imaginar o homem  lançado na escravidão invisível e confortável  tecnologicamente estabelecida. Sem Deus, sem amor, sem amizade, sem família, sem propriedade, mas, com telefone celular.  Eu fora.

 

sábado, 4 de dezembro de 2021

 


O Centro de Porto Alegre sob a campanha do Bota- Abaixo.

O centro de uma cidade é seu coração. Ele abriga as origens e as primeiras lendas e legendas dos grupos étnicos e sociais iniciadores da urbe. Tal fato, no Brasil, trata-se de mera retórica, pois que, aqui no desbaratado país tropical, dar importância à História é coisa sem sentido. Tudo passa em vão. Portanto, não surpreende que haja tramitado na administração de Porto Alegre –Executivo e Legislativo- projeto visando alterar o estabelecido pelo Plano Diretor ao Centro da cidade. A nova ordem concebida para a área central,-calcada em discutíveis princípios técnicos, humanos e culturais-, estabelece novos   índices ocupacionais dos terrenos, altera os limites nas alturas dos prédios e até o muro da Mauá cogita-se demolir no intuito de transformar o porto num grande play graund. Tudo sob o argumento de revitalização da área central. Por favor, a revitalização é necessária (extremamente), mas, sua execução é complexa, com consequências de longo e permanente alcance. Passa por fatores sociais, comerciais, históricos, culturais e de infraestrutura urbana. A concepção do bota-abaixo determinará o fim das raízes da nossa capital. Por enquanto, sugiro que a administração municipal apague pichações, refaça passeios, revitalize o mobiliário urbano, impeça comércio ilegal de calçadas, combata a poluição visual, incentive o comércio formal de porta de rua, crie atrativos pontuais de convivência, aplique IPTU diferenciado para prédios de interesse estético-histórico, melhore a segurança na região. Ah! Estas ações não levariam o Centro a sua época áurea, mas, o revitalizariam dando-lhe a capacidade de ressurgir com o valor que merece. A população espera e deseja este renascer. O bota-abaixo, favorece interesses financiais específicos e mantém a aliança perversa entre poder econômico e interesses políticos de grupos enraizados no estado brasileiro. Nestes círculos, a vida do povo e cidade, que é sua morada, não importa. Bota-abaixo!