quinta-feira, 5 de maio de 2022

 


3 de maio, dia da liberdade de imprensa, e a verdade de 1984

1984 é o título do emblemático romance escrito por George Orwell em 1948. Num dos mais notáveis livros do século XX, previu para o ano que dá nome à obra o tempo onde existiria uma tirânica ditadura global. O personagem central da história trabalhava no Ministério da Verdade, encarregado da informação que deveria chegar à multidão oprimida. Ele - o protagonista da história-, sentado a sua mesa de burocrata do estado, criava notícias, eliminava e inventava palavras, moldando um mundo fantasioso e distópico. Orwell, era muito mais do que um escritor. Aquele homem britânico -esquio e triste-  encarnava, de fato, um sociólogo, filosofo, visionário. O mundo que ele anteviu, ameaça seriamente tornar-se realidade.  Pois, na data em que saúda o dia internacional da liberdade de imprensa (comunicação escrita, radiofonizada, televisada ou em rede social) , é preciso notar qual a função da imprensa na sociedade dos nossos  dias.  Ela, a imprensa, de fato, é um Sistema que pertence à plutocracia globalista e opera sob o pensamento marxista. O movimento do globalismo-comunista a utiliza como máquina de propaganda. Propaganda que transforma bandidos em heróis, lança o temor entre a população, inventa factoides para confundir, incensa néscios como celebridades respeitáveis nos mais diversos temas, e , claro, distrae o homem das calçadas usando diversões baratas e insignificantes. A propaganda, diferente da liberdade, de fato, não tem compromisso com o mundo real, mas, seguramente, condiciona corações e mentes.  E o faz, de tal forma convincente, que cega e ensurdece ,definitivamente, a massa fanatizada que 1984 tão bem mostrava nas suas páginas. A antevisão do terror absoluto não chegou naquele ano, agora já no passado. Contudo, ameaça ser realidade em 2084. Quem sabe?  Antes de dar loas a liberdade da imprensa, olhem os acontecimentos ao nosso redor. A consciência leva à Verdade.  

José de Vilhena

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