3 de maio, dia da liberdade de
imprensa, e a verdade de 1984
1984 é o título
do emblemático romance escrito por George Orwell em 1948. Num dos mais notáveis
livros do século XX, previu para o ano que dá nome à obra o tempo onde
existiria uma tirânica ditadura global. O personagem central da história
trabalhava no Ministério da Verdade, encarregado da informação que deveria chegar
à multidão oprimida. Ele - o protagonista da história-, sentado a sua mesa de
burocrata do estado, criava notícias, eliminava e inventava palavras, moldando um
mundo fantasioso e distópico. Orwell, era muito mais do que um escritor. Aquele
homem britânico -esquio e triste- encarnava, de fato, um sociólogo, filosofo,
visionário. O mundo que ele anteviu, ameaça seriamente tornar-se realidade. Pois, na data em que saúda o dia internacional
da liberdade de imprensa (comunicação escrita, radiofonizada, televisada ou em
rede social) , é preciso notar qual a função da imprensa na sociedade dos
nossos dias. Ela, a imprensa, de fato, é um Sistema que
pertence à plutocracia globalista e opera sob o pensamento marxista. O movimento
do globalismo-comunista a utiliza como máquina de propaganda. Propaganda que
transforma bandidos em heróis, lança o temor entre a população, inventa factoides
para confundir, incensa néscios como celebridades respeitáveis nos mais
diversos temas, e , claro, distrae o homem das calçadas usando diversões
baratas e insignificantes. A propaganda, diferente da liberdade, de fato, não
tem compromisso com o mundo real, mas, seguramente, condiciona corações e
mentes. E o faz, de tal forma convincente,
que cega e ensurdece ,definitivamente, a massa fanatizada que 1984 tão bem mostrava
nas suas páginas. A antevisão do terror absoluto não chegou naquele ano, agora
já no passado. Contudo, ameaça ser realidade em 2084. Quem sabe? Antes de dar loas a liberdade da imprensa, olhem
os acontecimentos ao nosso redor. A consciência leva à Verdade.
José de
Vilhena
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