Ocaso
duma nação
Nunca
o Brasil em toda sua História desde do
achamento pelas naus portuguesas de Pedro Álvares , esteve tão ameaçado como
nação e país, quanto nestes tempos
atuais. Nem nas invasões Calvinistas Francesas, nem nas invasões Holandesas da Companhia
das Índias Ocidentais, tampouco nas guerras do Prata ou nas revoluções internas,
e ainda quando da guerra contra o Paraguai. Nunca. Todos estes enfrentamentos contra tais formidáveis inimigos são incapazes
de serem comparados ao perigo que ronda, hodiernamente, a Pátria Mãe Gentil. Pois, apesar de haverem sido lutas épicas,
o Brasil ao vencê-las saiu fortalecido como nação. A guerra que atualmente
nos assola é diferente, e para
enfrentá-la de nada valem as experiências
bélicas que tivemos . Agora, é uma guerra traiçoeira, na qual o inimigo encontra-se
entre nós, e ele é fantoche dum comando, imperceptível à multidão. Tal comando
oculto, dirige as operações em gabinetes à portas fechadas. Nas sombras desenvolve uma guerra cultural na
intenção de formatar nova sociedade
global onde existirá a nova (des) humanidade. Tudo muito científico. Para tanto,
a maquina de guerra empregada é insidiosa e eficiente, não utiliza exércitos
convencionais, não procura eliminar fisicamente o inimigo e não se ocupa em
conquistar territórios. Não. A estratégia é conquistar mentes. E isto é
possível, transformando a mídia em órgão de propaganda - oficializando
narrativas adequadas- , moldando à educação no sentido de condicionar crianças
na mais tenra idade até jovens adultos em bancos universitários- ,
apropriando-se da estrutura estatal civil e militar, a fim de impor a ordem e
obediência à autoridade, estabelecendo o medo como fator normal na convivência
social, justificando desta forma a aliança tácita entre Estado e crime
organizado no Brasil. A cereja deste bolo indigesto , para funcionar como válvula de escape das ansiedades da
multidão há o entretenimento barato( futebol e carnaval) e a religiosidade
mundana. Nestas condições , o caos se
avizinha, seguido será pelo ocaso da sociedade brasileira. Quem viver verá, ou
não.
José de Vilhena
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