Good news! A Grã Bretanha sai da União Européia

Good news! A Grã Bretanha decidiu sair da União Européia. Quando conheci as ilhas britânicas, há 35 anos, tive a oportunidade de morar alguns meses em Londres, claro conhecia bem a História daquele grande império, mas foi no contato diário com aquela sociedade que aprendi a admirar e gostar daquele país e seu povo. Havia então muitos estrangeiros vivendo lá, principalmente hindus, paquistaneses, jamaicanos, consequência do imperialismo britânico. Naquelas calendas os britânicos tinham sua vida e seu país. Devo dizer, não era época de riqueza igual a que o Reino Unido dispõe nos dias de hoje. Riqueza que vi crescer ao longo dos anos, quando visitava o país. Em contrapartida, observei a invasão desmedida de estrangeiros de todas as partes do mundo, que paulatinamente foram segregando a gente anglo-saxã dentro do seu próprio território, numa insustentável situação agora rejeitada por eles e demonstrada com a votação pela saída da União Européia( porta de entrada da politica de imigração liberada). Para os britânicos, o tempo mostrou que o enriquecimento material não justifica a perda das tradições de uma nação. O fugaz crescimento na capacidade de consumo não pode fazer as pessoas esquecerem seus valores históricos, sob pena de transformá-las em meras compradoras de quinquilharias, que a longo prazo , as reduzirá à estatística nos relatórios econômicos globais. Contra isso, disseram Não. Aí está uma resistência à destruição das nações que a oligarquia globalista intenta, sob a promessa de um mundo igualitário, mas que na realidade pretende fazer da humanidade uma geléia geral sem princípios tradicionais onde se arribar. A civilização humana deve ser um mundo de fraternidade, porém, construída sob o respeito à História e tradições dos povos. Esta é a antítese da globalização materialista onde o centro é a economia e o Ser humano não passa de gado cuja vida se reduz a produzir, consumir e reproduzir. Melhor viver uma existência mais simples a trocã-la pelo brilho do consumo cegante, sem direito a conhecer a identidade deixada pelos antepassados. A História é rica em exemplos de civilizações que desapareceram por não haverem compreendido, em tempo, este fato. Que a atitude da gente britânica sirva de luz ao mundo. Afinal, como disse Eça de Queiroz: Portugal foi feliz, por muito tempo, com assoalho de tábua e cadeirinhas de palha.
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