quarta-feira, 22 de junho de 2016

Greves, Ocupações, e a Escola que forma zumbis


Mais uma vez, lenta e sobressaltadas pela incerteza, as crianças no Rio Grande do Sul voltam às aulas. Conheço esta história desde os anos 1980.  As greves, de então, contavam com o apoio da população, afinal seu nobre objetivo era melhorar as condições salariais dos professores, e via de consequência, elevar a qualidade do ensino na escola pública. Muito justo, muito nobre. Mas o tempo passa o tempo voa, foram-se quase 40 anos e a condição pecuniária dos mestres continua a mesma, em paralelo, o nível do ensino na rede pública só faz decair. A conclusão central é de que não existe, de fato, interesse verdadeiro em construir uma escola aprimorada no ensino da juventude escolar do Brasil e destacadamente no Rio Grande do Sul. Não, é outra a intenção das greves constantes e as ocupações atuais. Ora, para demolir uma nação é vital destruir a educação de sua gente e desconsiderar as tradições esculpidoras da cultura.  Eis o motivo pelo qual o ensino na escola pública (principalmente) vem sendo desviado da missão de alargar a capacidade cognitiva e ampliar conhecimentos científicos e éticos das gerações. Ao invés disto, sistematicamente, a escola serve como fórum de debates para temas sociais cujo lugar correto são os parlamentos políticos. Tal situação não acontece fortuitamente, há um ganho quando as salas de aula se transformam em trincheiras das questões sociais, outro não é, senão, doutrinar as mentes ainda sedentas de horizontes. Crianças e adolescentes, vivendo na maioria, num meio onde a família foi desestruturada, veem-se hipnotizadas pela palavra do professor encarregado de educá-las e que muitas vezes substituí a figura paterna e materna. Nesta condição, os docentes são figuras centrais para estabelecer a Nova Ordem. Portanto, colocá-los dentro do perfil adequado para conduzir a postura dos jovens aprendizes é ação crítica no processo de dominação. Assim, no curriculum de um professor, em qualquer nível, exige-se curso de pedagogia, especialização, pós-graduação e outros que tais.  Nestes cursos, apreendem novos conceitos, novas pedagogias. Além de encher paredes com diplomas, não entra em questão a quem serve o modelo mental induzido aos encarregados de ensinar multidões de pupilos. A ideia condutora no magistério é fazer carreira e ser aceito pela   intellegéntia acadêmica onde transitam. Mas, e o conhecimento e a vocação? E o compromisso com as gerações futuras da pátria? E a dúvida? Isto é de somenos importância.  O importante é preparar gente capaz de implantar o modelo da Nova Ordem, com a nova visão de cidadania. Diretrizes  pensadas pelos ideólogos globalístas da ONU. A fase final será controlar a educação e o conhecimento, e a partir daí, dirigir os corações e mentes da humanidade, transformada, então, num rebanho que nem pastor precisará.

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