sábado, 22 de outubro de 2016

Brasil, Dr Silvana , os Siderados e a tragédia anunciada


Sempre soube tratar-se o Brasil de um País sui generis, mas os acontecimentos atuais atingem o bizarro. As instituições existem e funcionam, com o detalhe de estarem sob o controle, na maior das vezes, em mãos de personagens psicóticas incontroláveis. Das tribunas e tribunais, avassalam a população com leis, punições e posturas, dirigidas contra o cidadão e a favor de interesses escusos.   Tamanho é o desplante que a Polícia prende legisladores e a própria Polícia. Existe uma Máfiocracia , espraiada do município  até as mais altas Câmaras. Projetos de poder e a ganância pecuniária, dirigem este gigantesco grupo pérfido, que reconheçamos, eleitos são através do sufrágio universal. Eis o fio da meada, o voto entregue nas mãos da multidão despojada de educação e cultura política. Debaixo deste critério o destino da Nação chega aos cordéis de indivíduos e organizações mentalmente perversos, contaminados pela síndrome do Dr Silvana -ter o mundo aos seus pés a qualquer custo. A mais dramática consequência à civilização brasileira é criar uma sociedade estratificada em castas.  Assim, temos um diminuto grupo que conduz a economia (Sistema Financeiro e grandes corporações), outra minoria que destrói os valores éticos-históricos e vive nababescamente (políticos), a classe dos que servem, diligentemente, os propósitos estabelecidos pelos negócios e ´montagem política, e, vivem dentro do possível, confortavelmente estáveis (os Funcionários) e, finalmente, aqueles cujo trabalho, esforço e risco, fazem o mecanismo funcionar (os Contribuintes), são imensa maioria. Espantoso disto tudo é ser visível a quem desejar constatar tal realidade, e mesmo assim, a gente do Brasil se mantém impassível, acreditando que no fim tudo acabará bem. Existe a crença, gestada na formação do povo brasileiro, mentalmente construído pelo selvagem (Aborígenes), na escravidão (Africano), no aventureirismo(Português) e no sonho de puder comer melhor (Imigrantes) , de que aqui é cada um per si. Falta a capacidade de pensar coletivamente, sinônimo de uma nação não consolidada. Então, de um lado, o Estado com as instituições estabelecidas, de outro, o povo lutando, individualmente, para sobreviver da melhor forma possível. Esta equação, forma um trinômio composto por um Estado sob controle de figuras patológicas, somado a um povo siderado e cuja resultante é desconhecida. Espero que não seja a tragédia.    

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