Brasil,
Dr Silvana , os Siderados e a tragédia anunciada
Sempre soube tratar-se o Brasil de um País sui
generis, mas os acontecimentos atuais atingem o bizarro. As instituições existem
e funcionam, com o detalhe de estarem sob o controle, na maior das vezes, em mãos
de personagens psicóticas incontroláveis. Das tribunas e tribunais, avassalam a
população com leis, punições e posturas, dirigidas contra o cidadão e a favor
de interesses escusos. Tamanho é o desplante que a Polícia prende
legisladores e a própria Polícia. Existe uma Máfiocracia , espraiada do município
até as mais altas Câmaras. Projetos de
poder e a ganância pecuniária, dirigem este gigantesco grupo pérfido, que reconheçamos,
eleitos são através do sufrágio universal. Eis o fio da meada, o voto entregue
nas mãos da multidão despojada de educação e cultura política. Debaixo deste
critério o destino da Nação chega aos cordéis de indivíduos e organizações
mentalmente perversos, contaminados pela síndrome do Dr Silvana -ter o mundo
aos seus pés a qualquer custo. A mais dramática consequência à civilização
brasileira é criar uma sociedade estratificada em castas. Assim, temos um diminuto grupo que conduz a
economia (Sistema Financeiro e grandes corporações), outra minoria que destrói os
valores éticos-históricos e vive nababescamente (políticos), a classe dos que
servem, diligentemente, os propósitos estabelecidos pelos negócios e ´montagem política,
e, vivem dentro do possível, confortavelmente estáveis (os Funcionários) e,
finalmente, aqueles cujo trabalho, esforço e risco, fazem o mecanismo funcionar
(os Contribuintes), são imensa maioria. Espantoso disto tudo é ser visível a
quem desejar constatar tal realidade, e mesmo assim, a gente do Brasil se
mantém impassível, acreditando que no fim tudo acabará bem. Existe a crença, gestada
na formação do povo brasileiro, mentalmente construído pelo selvagem (Aborígenes),
na escravidão (Africano), no aventureirismo(Português) e no sonho de puder
comer melhor (Imigrantes) , de que aqui é cada um per si. Falta a capacidade de
pensar coletivamente, sinônimo de uma nação não consolidada. Então, de um lado,
o Estado com as instituições estabelecidas, de outro, o povo lutando,
individualmente, para sobreviver da melhor forma possível. Esta equação, forma
um trinômio composto por um Estado sob controle de figuras patológicas, somado
a um povo siderado e cuja resultante é desconhecida. Espero que não seja a
tragédia.
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