domingo, 11 de junho de 2017
Breves palavras sobre um Julgamento
Entre
sobressaltos e escândalos caminha a caravana brasileira, sem rumo e sem destino,
atravessa o vale da morte. Ninguém se entende na multidão de 200 milhões de
desnorteados. Na insanidade coletiva, certeza só há uma: existe uma oligarquia
que usurpou o País, e pretende salvar-se a qualquer custo, nem que para isso
tenha de destruir o Brasil. No seu entender, são eles seres divinos que vivem entre
humanos e, cá pra nós, consideram os humanos brasileiros uma espécie de imbecil
satisfeito. Exemplifico cabalmente , focando
a última encenação do rito no Tribunal Superior Eleitoral, o julgamento
e absolvição de crime eleitoral da chapa Dilma-Temer. É pra rir ou pra chorar? Ora, pouco importa
para o grupo oligarca do Brasil se houve ou não crime eleitoral, o que estava
em disputa era a intensão de derrubar o atual ocupante da cadeira presidencial cassando-o,
pois que a cassação de Dilma é irreversível. A partir daí, tentar deflagrar uma eleição direta, tudo em
nome da democracia. Meu Deus, é comovente. Por outro lado, as forças alçadas ao
comando da nação, nele desejam permanecer, e mais, temem dele sair, fazem
então, um julgamento cujo resultado era absolutamente previsível, forjando, até
mesmo, um final apertado. Quatro a Três os votos favoráveis à absolvição, de
modo que pareça haver existido grande debate e disputa na elaboração do
veredito. Ah! Faz favor. Que farsa! Pior do que isso, que falta de
comprometimento com a Justiça e com a Verdade. O povo? Por enquanto, sufoca a
revolta. E usa as futilidades de sempre para suportar a mentira e sua própria covardia.
Até quando?
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