O
Grande teatro Brasil;
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Fenômenos
estranhos e a água que bebemos.
O editorial de14/08 do Jornal do Comércio
enfocou um fenômeno na Natureza e o consequente desdobramento do mesmo em Porto
Alegre. Infelizmente, tal movimento físico no ambiente passou, sem a devida
significância, nos meios de comunicação de massa. Refiro-me ao recuo de mais de
70 metros das águas oceânicas no litoral sul brasileiro e uruguaio, numa faixa
de quase 3000 km. Este megaevento foi justificado pela ação do vento. Eu,-
engenheiro, físico e ecólogo-, ainda não concebi uma explicação plausível e
completa, mas, não posso aceitar o argumento simplista da mera ação dos ventos.
Convenhamos, a energia necessária para movimentar a massa d’água de, grosso
modo, mais de 200 milhões de M3 não pode ter origem apenas no fluxo do ar. A
verdade virá à tona em algum momento. Aguardemos. Quanto ao desdobramento do
acontecido, com o recuo das águas do estuário Guaíba, mostrou, como bem diz a
matéria, a irresponsabilidade e o desinteresse da população pelas aguas que
abençoam a capital. Toneladas de lixo foram postas a olho nu, resíduos do cotidiano
doméstico e pessoal. Visão horrenda. Contudo, tome-se em conta, esta é a ponta
do iceberg da agressão às águas do estuário. O cenário triste dos trastes
submersos no Guaíba mostra a poluição física das águas do manancial, talvez a
menos nociva para a saúde da população e menos agressiva à vida nas suas águas.
Há uma poluição contaminante invisível, mais patogênica e difícil de ser
sanada, na forma biológica (esgotos), química (efluentes industriais),
bioquímica (insumos agrícolas) ela penetra na vida da população. Por favor, não
quero ser alarmista nem pessimista, mas a solução para vivermos, de forma
equilibrada com o ambiente Natural que nos mantem, só virá a partir da consciência
dos graves problemas que nos assolam. É o mínimo esperado de uma civilização tecnológica
cujo poder alcança a capacidade de interferir na ecologia do planeta que a
sustenta. Afinal, a Terra é a nossa casa e é do Guaíba a agua que bebemos. Urbi
et orbi.
*Olavo de Carvalho Novo*Movimentos de Esquerda/Conspirações
Escute, preste atenção, reflita e conheça seu inimigo.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
A democracia e a república sob a lupa da Verdade
Quem não conhece a história da cenoura e o burro? O tubérculo é colocado à frente do muar, ele então, no intuito de comer a cenoura, caminha espontaneamente puxando a carroça que o atrela. Nos dias atuais, a palavra Democracia, da mesma forma, funciona para aliciar a multidão. A cada 4 ou 5 anos, as pessoas podem depositar um voto nas urnas e, nesse processo, escolhem seus representantes. Que felicidade. Contudo, há grande equívoco no sistema do sufrágio universal, pois que, num ambiente onde o grupo eleitor, em imensa maioria, não dispõe de informação, conhecimento ou cultura ´política, redunda no cenário de partidos voltados a interesses escusos e candidatos, quase todos, espúrios. O Brasil é exemplo cabal desta afirmação. O país acabou por criar uma casta quase divina de políticos e apaniguados, imunes aos ditames das leis, sugadores de dinheiro público cuja sanha é elaborar e sancionar leis que oprimem e dificultam a vida da população. Claro, era de se esperar, e, de fato acontece, as gentes se indignam. Vem então, a cenoura do burro: Na próxima eleição elejam melhores candidatos! Não votem neste ou naquele partido! Esta é a razão pela qual a democracia é um bom modelo de governo! É o que bradam as vozes influentes na mídia corporativa. Ora, o sistema é tão viciado que bons candidatos são metodicamente impedidos de apresentar candidatura em partidos comandados por caciques políticos cuja única ambição é alcançar o poder e, através daí, construir o castelo das ambições pessoais. De tal maneira é a obsessão que são capazes de tudo destruir, inclusive a própria nação, numa disposição de psicopatas cruéis. Quando a situação torna-se escandalosa, como no caso do Brasil, lançam dúvidas sobre a formatação política, presidencialismo ou parlamentarismo, trata-se de maquiar o problema ao invés de operar o conteúdo da doença. A camuflagem é perfeita para manter partidos e políticos intocáveis, num teatro onde muda o palco, mas a peça e os atores permanecem os mesmos. A questão fundamental é a república e a democracia, princípios falsos quando implantados entre pagadores de impostos ao invés de cidadãos. Construir uma sociedade assim, é tentar erigir uma casa sobre a areia. Sem alicerces, ela ruirá.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Royalties, impostos e justiça
Etimologia é estudo fantástico, descobrir
a origem das palavras dá, a quem o faz, poder de decifrar ideias e conceitos.
Não, este ágil texto não versa sobre linguística, mas pretende usá-la como gancho
para refletir acerca de taxas e justiça. É consenso, o povo brasileiro vive sob
uma montanha de impostos e, cada vez que o orçamento governamental não fecha, maior
ela fica, resultando menor atividade econômica e, via de consequência, mais
pobreza. É a regra. Agora mesmo, o governo aumenta os impostos sobre os
combustíveis e articula taxar, através do imposto de renda, heranças e doações.
Aumentar a arrecadação elevando o percentual dos royalties - cuja origem
etimológica é royal, significa parte do rei, na antiga sociedade medieval,
agora representada pela parte do Estado republicano dono do subsolo do
território-, nem pensar. Ora, a História de concessões no Brasil remonta ao ano
1503, quando a exploração do Pau-Brasil foi entregue a Jacob Függer. Quinhentos anos após, o governo continua com
a mesma política de cedência de matéria prima compensada pelo pagamento de royalties.
Assim, o Brasil concede, entre outros minérios, a exploração da Bauxita (alumínio),
Cassiterita(estanho), Ferro (Aço),Nióbio, acrescidos à retirada de petróleo do
Pré-Sal. Não defendo a criação de empresas estatais
para negociar tais riquezas naturais, o que causa espécie é constatar o valor pago
a título de royalties para o uso dos minérios.
O patamar é de 2% sobre o lucro na comercialização dos metais. Vendemos
minérios estratégicos, cujas principais reservas no planeta encontram-se em
solo brasileiro e disponibilizamos um imenso potencial petrolífero, com ressarcimentos
insignificantes. Em troca, a mineração agride à ecologia do País e gera poucos
empregos se comparados ao capital investido no processo negocial. Quem e como
estão sendo definidas estas estratégias? Não é mais lógico aumentar a parcela dos royalties
ao invés de sobrecarregar a sociedade com impostos? Pensa Brasil.
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