sábado, 23 de setembro de 2017

Aumento do IPTU, mais do mesmo

Resultado de imagem para fotos da cidade de porto alegreA cidade é a grande invenção social da humanidade. Ela é um organismo vivo, portanto, pode crescer, estagnar ou morrer. Quem vivenciou o Brasil urbano dos anos 1960/70 sabe que as nossas urbi apresentaram uma expansão exponencial cujo resultado foi o surgimento de metrópoles e megalópoles no país. Diante do avassalador crescimento populacional, não houve outro caminho senão varrer o passado e verticalizar o perfil habitacional, construindo grandes edifícios com multí economias. Na nova realidade, parecia ser uma boa solução para ocupar espaços, além de bastante vantajoso à administração pública, afinal, os recursos cresceriam geometricamente, alavancados pelo imposto predial e territorial urbano, cobrado sobre áreas edificadas que ocupariam mais densamente o terreno. O investimento inicial necessário para montar a infraestrutura adequada seria significativo, porém, amortizado em décadas. O custo de manutenção seria de pouca relevância.  Ao longo do tempo o IPTU deveria sofrer redução. Isto num mundo ideal, já que as gestões públicas viram no IPTU uma galinha dos ovos de ouro. A partir daí, perderam-se os critérios nos planos diretores que começaram a ser sistematicamente revisados e alterados pontualmente atendendo projetos de lei. Porto Alegre exemplifica e encerra esta narrativa cabalmente, quando, agora, estamos diante de mais um aumento no valor do imposto predial a fim de ajudar a cobrir o déficit do município. Sem conotação partidária, reconheçamos, é o mesmo remédio de sempre. Amargo para o contribuinte. Ao impor mais tributos ao cidadão, menos dinheiro circulante haverá para movimentar a cidade. Como consequência, o vigor do -comércio, cultura e serviços- diminuirá, contribuindo para desgastá-la. A administração pública, ao invés de enxugar sua estrutura e buscar a eficiência, evoca o cansado processo de aumentar impostos, justificando a ação com a surrada cantilena de justiça tributária. Cuidado, quem vai com muita sede à fonte acaba por secá-la.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Queermuseu no Santander Cultural


Reconheço, não estive de corpo presente na polemica exposição Queermuseu no Santander Cultural. O que pude ver, foi através das redes sociais. Dentro daquilo que observei é Impossível, para mim, referir como arte, antes, diria tratar-se de uma ação revolucionaria contra a civilização dos princípios judaicos - cristãos, atacando-a nos mais sublimes ensinamentos que o judaísmo e o cristianismos legaram à humanidade:  ternura e respeito aos infantes, reverencia à Natureza e o sublime do humanismo. Os meus olhos chocaram-se e minha alma envergonhou-se com obras incentivando a pedofilia, zoofilia, racismo e desprezo ao mestre do cristianismo. Uma aberração, escondida sob o manto da liberdade de expressão. Pretensas intenções libertárias escondem táticas para destruir o Sagrado e a base civilizante que é a família e os valores sublimes do comportamento humano. Sórdido golpe que utiliza como ferramentas o desequilíbrio pessoal de autores e a bandeira de grupos os homossexuais. Conecta, insidiosamente, gays e lésbicas, com uma amoralidade que eles não possuem. Oportunismo covarde, usam pessoas e grupos sociais minoritários para destruir valores e nações. A intenção subjacente é criar o conflito e a divisão a fim de estabelecer, mais facilmente, a ordem Globalista totalitária. Como resultado histórico afirmativo, ficou evidente que a sociedade brasileira não mais está disposta a submeter-se às intensões de grupos manipuladores de opinião e aos burocratas insidiosos e silenciosos. Aliança demonstrada na referida exposição, quando fica claro a conexão entre grupos financeiros, agentes doutrinadores e estrutura pública.   Sirvam vosso veneno, mas não em nossa mesa.  

sábado, 2 de setembro de 2017

A Amazônia, entre a cobiça e o equilíbrio ecológico.Imagem relacionada


A Amazônia sempre foi uma região inóspita, misteriosa e de grandes possibilidades de riquezas naturais. Portugal, tenho convicção, pretendeu sempre tê-la sob seu domínio, demonstra-o bem, o esforço para controlar a foz do rio Amazonas no Tratado de Tordesilhas, quando exigiu a demarcação das terras de Portugal até uma longitude  370 léguas   a oeste  das ilhas de Cabo Verde, ao invés das 100 léguas pretendidas pela Espanha. Durante o Brasil-Colônia, os portugueses, com interesses econômicos mais lucrativos em outras regiões, exploraram-na unicamente no extrativismos de suas drogas e produção de especiarias que, até então, buscavam nas Índias. No período do Império, para defender os interesses do Brasil ao cobiçoso francês, inglês e espanhol, manteve-se o rio  fechado à navegação estrangeira até 1866. A população aborígene na Amazônia sempre foi reduzida e o ciclo do extrativismo da borracha trouxe os migrantes do nordeste que deram origem à ocupação populacional. Com escassa população e área gigantesca, nos anos 1970 começaram os projetos agropastoris, madeireiros e de mineração. Começava o desbaratamento da hileia amazônica. Solo pobre da floresta, que o cria e dele vive em simbiose, a mata foi sendo derrubada para exportar madeira e criar gado. O resultado, grave desequilíbrio ecológico de efeitos planetários. A par deste processo de exploração veio a mineração. A região guarda em suas entranhas jazidas de preciosos minerais: Ferro, Bauxita, Cassiterita, Cobre, Manganês, Ouro e outros minérios raros, some-se aí o Petróleo.  A sociedade tecnológica, de intenso e sofisticado consumo, não pode prescindir destes insumos. Infelizmente, no decorrer deste processo a floresta já perdeu centenas de milhares de km2. A nova intenção de minerar na área de Renca (entre Pará e Amapá´) é mais um passo nesta destruição do ambiente Natural. Ora, qualquer mineração exige construção de ferrovias, rodovias, usinas de energia, centros urbanos e espaço para produzir alimentos, num processo de metástase destrutiva ambiental.  Sim, é uma agressão brutal à vida e perigosa ameaça à soberania do país, pois tenhamos certeza, sanções de países desenvolvidos (hipocrisia oficial) virão.  Com a permissão de imigração e compra de terras por estrangeiros, a espada de Dâmocles paira sobre o Brasil. Ou a gente brasileira toma ciência do que está acontecendo e define protocolos para manter equilibradas e produtivas as nossa riquezas, ou gigantescos interesses globais e a corrupção interna dissolverão o Brasil. Ah! Mas ainda temos futebol!