quarta-feira, 30 de maio de 2018

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Candidaturas Militares em Outubro de 2018

Existe um movimento crescendo no País a fim de estimular candidaturas de militares nas eleições vindouras em outubro/2018. Tal articulação imagina que ao serem eleitos militares para cadeiras nos legislativos e executivos, serão colocados nestes cargos, homens probos e comprometidos com os interesses do Brasil. A perspectiva é correta, os militares, via de regra, são homens honestos e patriotas. Contudo, há um óbice para tornar realidade tal intenção. Militares são uma categoria especial, por formação e atividade, sua cultura é extremamente profissional e, o mundo da caserna é muito distinto do mundo político onde encontrarão dificuldades para se eleger, porquanto não possuem a linguagem capaz de conectá-los com a multidão votante. Aos eleitores, massivamente constituídos de meros apertadores de botões nas maquinas que contam votos (honestamente?), não é produtivo falar aquilo que deve  ser falado, vale mais dizer aquilo que eles querem ouvir, na forma que os agrada. Outro ponto, chocante para um militar de carreira, será quando perceber que partidos políticos não são agremiações reunidas em torno de ideias e ideais, são de fato, grupos onde se estabelecem  pessoas norteadas por projetos individuais de poder, geralmente -os projetos- oriundos da vaidade e da ganância. No meio militar, a mais degradante situação é quando existe inimigo na trincheira. Traidores são abominados, mas, na política, os maiores inimigos estão dentro do seu próprio partido. Isto paralisa intenções nobres. Para finalizar, é preciso compreender o erro de origem vindo da constituição de 1988, elaborada para estabelecer o caos. E do caos pavimentou a estrada que está conduzindo  a nação brasileira ao desbaratamento. Ele  vem através de legislação que autoriza infinita quantidade de partidos, permite  crianças de 16 anos votarem assuntos de estado, obrigam analfabetos  a votar, é conivente com acordos de liderança nos parlamentos, elege deputados federais  com 200 votos através da proporcionalidade e acaba por preencher o Senado  com candidatos que não foram votados. A resultante desta condição, somada à precária e confusa condição cognitiva da população , acaba elegendo massivamente apresentadores de TV, jogadores de futebol,  palhaços e gente financiada pelo narcotráfico. Dizia Aristóteles que a política é a mais nobre das artes. Infelizmente, amigos militares, ela nos dias de hoje, foi prostituída e transformou-se em dinheiro e suborno através de empregos. Nela, não há espaço para honra e boas intenções. Afinal, o quê não é do mar, o mar põe para fora.
José Maria Rodrigues de Vilhena
Candidato ao governo do Rio Grande do Sul/2002

domingo, 27 de maio de 2018

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O quê está oculto no movimento dos caminhoneiros

Para entender os fatos que ocorreram e ocorrem na nossa civilização não basta conhecê-los, antes disso é preciso descobrir os segredos que se escondem por detrás dos acontecimentos. Este introito é para fazer uma rápida análise sobre a atual greve brasileira dos caminhoneiros. A greve é justa, não necesita ser muito arguto para compreender que com os preços dos combustíveis, com a carga de impostos e pedágios absurdos é impossível trabalhar com transporte de cargas nas terras brasileiras, assim como, é impossível sustentar uma mobilidade acessível com a gasolina a cinco reais o litro. É insustentável uma sociedade nestas condições. As razões de chegarmos a este ponto, posso afirmar: governos incapazes e corruptos, insensíveis aos interesses do povo brasileiro. São fatos. Procuremos os motivos ocultos que possibilitaram tal cenário. Você pode não acreditar , porém, a primeira  peça movida par estabelecer um governo corrupto e com interesses mesquinhos é propagandear massivamente a crença em valores republicanos e democráticos. Algué pode sentir liberdade e participação no mundo em que vivemos? O Brasil é o cabal exemplo desta afirmação, uma população controlada por leis injustas e mídia, torna-se incapaz de entender e alterar sua realidade comandada por quadrilhas criminosas.   Uma casta, servindo interesses ocultos, tornou-se inatingível e estabeleceu um processo instável e, por via de consequência, entrópico. A greve dos caminhoneiros é, na verdade, o  penúltimo passo para a apropriação da  grupo Petrobras. A culpa do drama enfrentado pelos transportadores e pelo povo brasileiro em sua totalidade, cairá sobre a administração estatal do grupo Petrobras. A partir daí, a solução única apresentada será privatizá-la totalmente, extração, refino, distribuição e transporte. Estamos caindo na arapuca de sair do controle estatal para cair no controle das grandes corporações globais. Decisões açodadas resultam em más soluções.  Já houve a hora dos minérios, da siderurgia e virá a hora dos Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica. É o resultado de governos populistas, manejados pelo sistema financeiro globalista. Qualquer coisa vindo destas duas vertentes é mera demagogia. O povo, o sofrimento, as nações, são meros detalhes.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

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A greve dos caminhoneiros e a  estratégia de mobilidade.

O povo brasileiro está incapacitado para raciocinar analítica e sinteticamente, por isso, não percebe a realidade onde está mergulhado. Foi programado assim. Seria bom que a gente brasílica, diante da paralização dos caminhoneiros, não ficasse preocupada unicamente com a falta de gasolina, o pãozinho do supermercado ou a viajem de fim de semana. Oh, tragédia! Diante da cena que vivemos neste maio poderia pensar por que não há uma malha Ferroviária no país e, seguindo adiante na reflexão, por que nestas terras onde se localizam as maiores bacias hidrográficas do planeta, praticamente inexistam hidrovias. O litoral com 8500 km de costa não é usado para navegação de cabotagem e os portos são utilizados apenas como feitorias para exportar produtos primários. Nem sempre foi assim. Quando findou o Império havia 11000 km de ferrovias em operação e 9000 km projetados. A navegação costeira servia ao transporte de cargas e pessoas. Quem nunca ouviu falar nos navios Ita...(peguei um Ita no Norte, diz a música). Os rios, que historicamente ampliaram o território, e por características físicas assemelham-se a uma estrada que anda, transportavam produtos pelo interland.  O trem e o barco eram maneiras ecologicamente adequadas à geomorfologia e de baixo consumo de energia.  A roda do tempo não pára, eu sei. O modal rodoviário se desenvolveu e o aeroviário surgiu. Ao invés de estrategicamente conectar os quatro modais para uma maior eficiência e eficácia, a decisão foi acabar com as ferrovias e o transporte nas águas internas e de cabotagem. O rodoviarismo, calcado numa energia motriz que não possuíamos, agigantou-se, causando grande custo ambiental e estrangulando o fluxo da mobilidade, criando a dependência que agora sentimos. Pergunto: Quem decidiu esta estranha estratégia de transporte?  Sem receio de errar, afirmo que quem a definiu não pensou no Brasil, pensou em lesá-lo. O Brasil é um país exógeno, serve e é governado por interesses alienígenas. E agora, José?    

quinta-feira, 24 de maio de 2018

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 I
Nós e os cães de Pavlov

 Ivan Pavlov foi um fisiologista cientifico russo que desenvolveu seu trabalho no início do século 20. Em seu laboratório realizava experimentos com cães, principalmente para descobrir aspectos relacionados à programação da mente e reflexos condicionados. Cães não são homens, eu sei. Mas, deixem-me descrever uma experiência laboratorial concebida por este genial cientista e, provavelmente, o leitor faça uma descoberta perturbadora a respeito do comportamento humano e programação mental de larga escala, fazendo-o entender o controle da multidão e, especialmente no caso brasileiro, a passividade do povo diante da realidade surreal onde vive. Bem, passo a descrever de forma ágil, a experiência de Pavlov: ele apresentava ao cão um alimento e o animal salivava e comia satisfeito, posteriormente, escondia o alimento e tocava uma buzina, então, era apresentado o alimento ao cachorro que salivava e comia. Assim, toda vez que tocava a buzina, o cão salivava. Na continuidade do experimento, com o mesmo método, utilizou o som de um sino e, da mesma forma, toda vez que tocava o sino o cão salivava, por fim usou outro tipo de instrumento na mesma técnica e o cão salivava. No passo seguinte tocou os três sons juntos e o cão ficou desorientado, para logo a seguir ficar indiferente a situação. Da mesma forma, nós estamos num laboratório, a mídia nos assola, contínua e conjuntamente, com notícias sobre o aumento da violência, guerras, terrorismo, ameaça nuclear, epidemias, comida envenenada com agrotóxicos, transgênicos, mudanças climáticas, extraterrestres, corrupção, desastres naturais, inflação e muitas outras informações reais ou não. O fato é que sob diversas pressões a nossa mente se sobrecarrega e, tal qual o cão, fica num estado de confusão sobre o quê está acontecendo, mergulhamos então, num estado de dissociação cognitiva, assim, deste ponto em diante, vem a alienação da realidade, numa clássica situação bem representada pela expressão popular que diz: não sei, não quero saber e não me interessa. Claramente é possível perceber o sistema trabalhando neste processo quando faz um esforço decidido a fim de que todos tenham aparelhos de rádio e televisão cada vez mais sofisticados tecnologicamente, para reproduzir programações cada vez mais ignóbeis. Na intenção de explicar o ambiente caótico o estamento recorre à utilização de especialistas cujas explanações esmiúçam os problemas das respectivas especialidades como se fossem únicos. Fora das opiniões especializadas é lançada às massas a generalização reducionista que intenta dividir tudo entre esquerda-direita. Nós somos os cães de Pavlov, precisamos saber quem dirige o laboratório.

domingo, 13 de maio de 2018

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Fim da rotulagem dos transgênicos no Brasil

A transgenia é significativo marco do estágio cientifico-tecnológico da civilização humana. Quase imperceptível à multidão, as relações biológicas no planeta vão sendo alteradas. Com o argumento de aumentar a produção agrícola, na sublime intenção de acabar com a fome na humanidade, as espécies vegetais e animais sofrem modificação tecnológica nos seus DNAs. Sem alardes, há de se reconhecer: as consequências não podem ser avaliadas. Contudo, não precisa ser muito arguto para imaginar que os resultados desta intervenção podem atingir biológica e politicamente a civilização.  Ninguém pode avaliar os riscos e suas extensões à saúde humana, à sobrevivência de espécies vegetais e animais e ao equilíbrio de ecossistemas. Em paralelo, há também, ainda que não tão explicita, a ameaça política sobre a humanidade. Para tal, Imaginemos a possibilidade de convergir as tecnologias da transgênese, reprodução in vitro e clonagem.  Viria daí a plataforma para estabelecer transumanos, seres com características duma nova raça, que estaria disponível para ser utilizada objetivando controlar, de maneira aterradora, os humanos. Fantasia? Prove que não acontecerá. Com este arrazoado procuro dar estribo ao argumento contrário à recente aprovação do senado pela retirada da rotulagem dos produtos que contém elementos transgênicos na sua formulação. Não será mais visto o T inscrito no triangulo. Não representa fato muito relevante diante da grandiosidade da questão, ainda mais no Brasil, onde infelizmente o que regula a compra é o preço e a publicidade da mercadoria. Mas, o mínimo de consideração é possibilitar às pessoas o direito de saber aquilo que ingerem. Afinal, você é aquilo que come e aquilo que pensa. Não existe ilusão, conhecer o tamanho da ameaça representada pelos transgênicos será inacessível à multidão desinformada. Todos focados no futebol, afinal a Copa do Mundo está próxima.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

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A falta de cautela  na Política Externa do Governo Trump

Quando se deseja fazer uma intervenção na Natureza, os ecólogos recomendam um princípio norteador, a precaução. Mutatis mutandis, tal conceito pode ser aplicado à política. Neste aspecto, a política externa do presidente Donald Trump começa a trazer preocupação. Parece que ela- a política-  está caminhando sem qualquer cautela. Confesso, gostei de vê-lo eleito, parecia ser ele um obstáculo à agenda globalista. Mas, o senhor Trump na Casa Branca, tem tomado atitudes que vão além daquilo que prometia em campanha: América em primeiro lugar. Está bem.Parece, contudo, que os posicionamentos de alcance geopolíticos do atual governo dos EUA, são intrigantes e preocupantes. Com tranquilidade afirmo, Trump agiu com razão quando não ratificou o acordo climático de Paris, nos termos em que estava; ato contínuo, pressionou a Coréia do Norte com ameaças de guerra atômica e conseguiu os resultados pretendidos na península coreana através de negociações com a China.  Entre tais ações intempestivas, assoprou a fogueira do conflito Israel-Palestinos quando reconheceu oficialmente Jerusalém como capital israelense, numa atitude completamente desnecessária. Existem, ainda, os bombardeios na Síria quase sempre explicados precariamente. Seguindo o roteiro, chega o momento mais crucial quando desfaz o acordo nuclear com o Irã, causando perplexidade e desconfiança em qualquer futura negociação internacional.  A resultante clara desta ruptura de acordo será lançar a economia do Irã em dificuldades e liberá-lo na fabricação de bombas nucleares. Que falta de precaução. Podemos todos preocuparmo-nos, pois o Irã, ameaçado, desenvolverá armas atômicas e, naquela região, onde a paz é tão frágil, haverá dois países inimigos figadais, Israel e Irã, equipados com tamanho arsenal e, não tenho dúvidas, capazes efetivamente de lançar mão deles. A atual política externa dos Estados Unidos, indiferente às consequências, parece lançar o mundo numa era de perigosa incerteza.   

terça-feira, 1 de maio de 2018

Edifício foi abaixo em cerca de 90 minutos, metade do tempo que um prédio da mesma altura deveria resistir, diz engenheiro
 Tragédia em São Paulo. Entre ratos e homens

 Na madrugada  do primeiro de maio, desabou prédio invadido em São Paulo. Mais uma drama no Brasil, cujas consequências podem ser minimizadas pela reduzida perda de vidas humanas. A cobertura televisiva refere às condições de habitabilidade do edifício. Focam na inexistência de sistema de proteção contra incêndio e outras legislações. Ora, isto é completamente irrelevante. Um verdadeiro non sense fazer tal abordagem.  A realidade é que, provavelmente, centenas pessoas viviam naquele espaço em condições mais apropriadas a ratos do que a homens. Reflito. Serviços essenciais como energia elétrica, água, condições sanitárias de esgoto e descarte do lixo certamente inexistiam ou existiam em condições inadequadas, representando risco num convite à tragédia. E a tragédia chegou, pondo à nu uma gestão pública ineficiente e relapsa. Não há planejamento habitacional nas cidades do País.  Que acontece com Ministério das Cidades?   Relevante apreciar também no ocorrido,  a miséria humana que disponibiliza uma legião de desvalidos, gente sem esperança ou perspectiva,tornada  vítima da manipulação dos ditos movimentos sociais, que com suas siglas alarmantes e comoventes, outra coisa não fazem senão utilizar estas pessoas como massa de manobra para atingir seus objetivos políticos numa obstinada sede pelo poder. Os fins justificam os meios. Não é assim? Este jogo obscuro, só é possível desenvolver por estar acobertado por leis permissivas, onde não se respeita a propriedade privada, o espaço público e nada se faz para melhorar as condições de vida da população; A resultante, inequivocamente, é o conflito e a instabilidade civilizacional. Caos, ambiente perfeito para estabelecer uma nova ordem de poder. As pessoas, o sofrimento e horror? São meros detalhes