terça-feira, 26 de julho de 2022

 

Brasil, onde as cidades perdem a memória.


 Irremediavelmente perdido, levado pelo vento negro da ignorância, perdemos nosso patrimônio histórico construído. Eis o destino das cidades do Brasil, entre elas, claro, Porto Alegre. A gente brasileira, por razões sociológicas de formação, não tem interesse por sua linha histórica do tempo. Mergulhada nas agruras da sobrevivência cotidiana, torna-se incapaz de perceber que importante parcela dos desajustes morais, culturais, educacionais e comportamentais que a atingem, advém deste descaso. Gerações, alienadas do sublime, se sucedem, menosprezando àquelas que as antecederam. Ora, os ambientes, natural e edificado, são fatalmente atingidos por este germe de estupidez. E, as cidades brasileiras representam formidáveis exemplos deste fato. Aqui, as urbi permanecem em eterna adolescência, jamais se estabilizam, a maturidade tranquila nunca chega. Populações incham o espaço urbano, o que, inexoravelmente, leva ao  bota abaixo do patrimônio arquitetônico construído através de séculos, afinal, é preciso ajustar-se aos novos tempos. Como se, para isso, fosse necessário exercer uma política de devastação predial das construções do passado e a consequente descaracterização de sítios. Sem dó nem piedade, em nome de negócios e facilidades ditas necessárias para uma cidade moderna e socialmente justa, apagam a memória afetiva da população e a beleza legada pela arquitetura edificada no cruzar dos anos. Cidades sem alma. Tamanha barbaridade, escondida pelo manto do admirável progresso -ainda que não se saiba exatamente o seu significado-. E tudo é da lei, já que planos diretores e legislações complementares vão, sistemática e periodicamente, adaptando a cidade a interesses da hora, sejam eles dos mais diversos teores. A ganância e a omissão põem abaixo, de forma legal, as cidades brasileiras. Beleza, História, lembranças e tradições...basta viajar à Europa e ficar deslumbrado.

José de Vilhena


sexta-feira, 15 de julho de 2022

Mandrake e a humanidade hipnotizada

 


Mandrake e a humanidade hipnotizada

Herói das páginas dos gibis nos anos 1960, o mágico Mandrake, combatia os malfeitores com a hipnose. Usando palavras e gestos cabalísticos, deflagrava o controle hipnótico sobre quem ele quisesse. Sua arte mágica criava realidades que submetiam agressores enquanto mentalmente controlados. A hipnose de Mandrake os fazia acreditar nas mais bizarras situações. A hipnose a serviço do bem. O mágico justiceiro. Fascinante para um coração juvenil. Nos dias de hoje, encandecido pelo tempo, dou-me conta de que a magia da hipnose saiu das histórias em quadrinhos para o mundo das ruas. Não mais utilizada para vencer o mal, através dum ilusionista galante de cartola e smoking, senão que, um poderoso instrumento para manejar a multidão. Agora, o enérgico mentor (o Grande Irmão da Nova Ordem ) procura assumir o controle mental da população através dos meios de comunicação de massa. Televisão, rádio, internet, jornais e revistas, assumem o papel do bastão de comando, usado para induzir às pessoas comuns à atitudes nas suas vidas, de forma a moldar comportamentos e crenças. Como acionadores deste mundo falso pronunciam palavras chaves. Reparem no uso, nas mais diversas situações, de expressões como: “ democracia, republicano, fascista, golpe, ciência, gênero, vírus, aquecimento global, fique em casa... e daí por diante “. Ora, tratam-se de expressões revestidas de intenções  cabalísticas cujo objetivo é condicionar a multidão à crença cega e obediência irrestrita as mais bizarras fraudes perpetradas por mentes criminosas que comandam a humanidade ao bel prazer. A massa humana tratada como tal, subjugada pelo controle mental que impede qualquer avaliação e reflexão acerca da realidade. Indivíduos aprisionados numa matrix criada pela hipnose em massa. Por isso, da existência soberba dos defensores do indefensável, por isso tantos credos no claramente inacreditável. Sociedade sob hipnose, o regime nazista utilizou este artificio e o globalismo-comunista o aplicou e continua aplicando hodiernamente para controlar mentes e corações. Controle global e absoluto.  Exemplos e constatações de tiranias absurdas que se estabelecem na omissão hipnótica da população, que siderada, acaba por venerá-las. Apocalipse Zumbi.

José de Vilhena

   

quarta-feira, 6 de julho de 2022

 


Noventa dias para decidir entre Jair Bolsonaro e Lula. O quê está em jogo. 

 Antes de qualquer coisa, vamos combinar o seguinte: A irmandade sombria do Globalismo –Comunista é poderosa, nas suas mãos ela retém um poder econômico-financeiro cicloptico e uma rede intelectual doutrinária decisiva. A irmandade das Sombras financia e influencia. É, portanto, inimigo formidável que vem materializando seus planos há séculos. O Tempo está ao lado dela, por isso, caminha convicta para alcançar seu objetivo final, a Nova Ordem Mundial. A ordem do governo mundial, estabelecido pelos propósitos do meta capitalismo e operacionalizado pelo comunismo totalitário internacional (liderado pela China). Eis o preambulo necessário para entender a disputa presidencial, que acontecerá em breve, entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva. O primeiro, defensor das liberdades individuais, dos valores cristãos, da Pátria soberana. O segundo, trata-se dum fantoche da Irmandade Sombria, esperto, ambicioso e despojado de limites morais, demagogo hipnotizador fácil das massas embevecidas por desejos óbvios. O Brasil é país chave para a implantação da Nova Ordem, será,  portanto, campo de batalha sem nenhum critério de limites, como bem  demonstrou  a tentativa de assassinar em 2018, o até então, candidato Jair Bolsonaro. Tentativa de homicídio jamais esclarecida. Grande é o poder da irmandade sombria. Contra todo este poder nefando, Jair Bolsonaro sobreviveu e foi eleito.  A partir daí,  todo tipo de mentira e crueldade usou-se contra seu governo, no cenário nacional e internacional. Agora, 2022, chega o tempo duma nova disputa pela cadeira presidencial, e sem opções de candidatura, o globalismo -comunista tenta ressuscitar Lula da Silva, mas, o povo percebeu que retornar a um passado de banditismo, corrupção e erros, lançará a existência da população no caos. Luis Inácio da Silva está rechaçado. Derrotar Jair Bolsonaro nas urnas, só através da fraude. Mas, a intenção de fraude foi descoberta. E agora José? Diria o poeta. Agora, para os irmãos das sombras, só resta aceitar que Lula da Silva não será eleito. Buscarão minimizar a derrota e fustigar o governo de Jair Bolsonaro. De todas as maneiras. A coluna central do ataque virá através, cada vez mais, dos meios de comunicação de massa (rádio, Tv, Jornais / revistas e redes sociais), já que, há muito transformados em maquina inoculadora dum vírus eletrônico hipnotizador da multidão -mental e culturalmente deficiente – feita prisioneira da máquina de propaganda da Nova Ordem  manejadora de pretensas bandeiras libertarias politicamente corretas que misturam abortismo, drogas, democracia e outros temas debaixo de narrativas confusas e confundidas.  Como auxilio a tal propaganda, disseminarão nas escolas uma educação marxista.  Parece o fim, mas não é. Os mentores da Ordem sabem que Trump retornará, Putin não cederá e Jair Bolsonaro será reeleito em 2022. Os planos malignos para o Brasil e humanidade terão de aguardar, enquanto isso, as manobras da Irmandade da Sombras infernizarão a vida neste planeta. A roleta ainda gira.

José de Vilhena

domingo, 3 de julho de 2022

 

Detalhes importantes de Porto Alegre
                                                                                                                                                                      

Quando as minhas pegadas marcam as ruas de Porto Alegre, eu observo. Caminhando observo o cenário onde casas antigas desapareceram, levando consigo sua beleza histórica, dando lugar à novas edificações de gosto discutível. A arquitetura massificada. Novos tempos, novos costumes. É inexorável.  A cidade se modifica e, paulatinamente, vai apagando memórias. Contudo, há um traço na urbe cujas primeiras ações vi acontecer e robustecer através dos anos. Refiro-me à arborização viária desta amada capital. É uma lindeza. Conheço centenas de cidades espalhadas por todas as latitudes e   longitudes deste mundo, e, posso afirmar:  nunca encontrei ruas tão fartamente embelezadas por árvores. E foi assim que tomei consciência de não serem museus e monumentos, nem centros de comércio, nem beleza arquitetônica, nem o rio Guaíba com o decantado pôr de sol, algo inencontrável na beleza de outras urbi. Mas, a arborização pública, linda, que emoldura às ruas da velha Porto dos Casais... Ah!  Isso jamais encontrei em outras grandes cidades. E, por isso, quando dos meus andares pelas calçadas das ruas que tanto conheço, ponho-me triste ao reparar tantas arvores destruídas por fenômenos atmosféricos extremos, manejo descuidado a fim de manter à infraestrutura, velhice ou vandalismo idiota.  Muitas delas, as árvores, restam somente troncos cortados rés do chão ou formas ressequidas numa triste figura. Vem-me a sensação dum vazio espiritual. Perder tais seres que algum dia nos trouxeram o frescor de suas sombras, contiveram o ruído e ofereceram os cantares dos pássaros, parece trágico. Quem se importa? A pergunta, a faço, pois aparentemente não existe ação da prefeitura para substituir as árvores que se foram. Por favor, sem viés político-partidário, aguardo trabalho da Secretaria do Meio Ambiente no sentido de recuperar a depauperação deste tesouro herdado pelo esforço de gerações passadas de porto-alegrenses dedicados. A floresta é importante, a cidade é importante, a arborização nas ruas e a vivificação de vegetais no interior de nossas casas, ratificam o elo inesquecível da espécie humana com a Natureza. Pensem nisso.  

José Maria Rodrigues de Vilhena